Provavelmente você teve um Sega na sua infância ou teve a curiosidade de estar aqui. Separamos alguns Games Sega que se tornaram históricos. Primeiro vamos conhecer um pouco sobre a fundação da Sega, vamos lá !
Segundo o Wikipedia, a Sega Corporation é uma desenvolvedora e publicadora japonesa de jogos eletrônicos sediada em Tóquio, possuindo ramos internacionais sediados em Irvine nos Estados Unidos e em Londres no Reino Unido. Foi fundada em 1960 pelo norte-americano Martin Bromley, originalmente como duas companhias separadas chamadas Nihon Goraku Bussan e Nihon Kikai Seizō, que tinham a intenção de assumir os negócios da antiga Service Games of Japan, uma empresa especializada em máquinas caça-níqueis para bases militares. As duas companhias acabaram se fundindo não muito depois e compraram a Rosen Enterprises em 1965, passando então a operar com o nome de Sega Enterprises.
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O Primeiro Game Desenvolvido
O primeiro jogo desenvolvido e operado pela Sega foi o arcade à fichas Periscope em 1966. A empresa foi comprada em 1969 pela Gulf and Western e pela década seguinte desfrutou de grande sucesso com o lançamento e operação de diversos jogos de arcade no ocidente e oriente. Um declínio na indústria de arcades na década de 1980 fez a Sega iniciar a produção própria de consoles de jogos eletrônicos, começando com o SG-1000 em 1983 e o Master System dois anos depois, porém enfrentou grande competição, principalmente da Nintendo, que dominava o mercado com o Nintendo Entertainment System. Nessa época, os executivos David Rosen e Hayao Nakayama lideraram uma compra total da companhia com o apoio da CSK Corporation.

O Primeiro Mega Drive
O console seguinte da Sega foi o Mega Drive, em 1988. Ele ficou em um distante e humilhante terceiro lugar de vendas no Japão, porém encontrou grande sucesso com o lançamento de Sonic the Hedgehog em 1991, brevemente superando seu competidor Super Nintendo Entertainment System na América do Norte. Entretanto, a empresa sofreu uma série de fracassos comerciais na década seguinte com os consoles 32X, Sega CD, Sega Saturn e Dreamcast. A Sega parou de desenvolver consoles em 2001 e passou a atuar apenas como desenvolvedora terceirizada e publicadora, sendo adquirida em 2004 pela Sammy Corporation. Desde então a empresa voltou a dar lucros, estabelecendo-se como uma das principais empresas da indústria.
A Sega é proprietária e desenvolve diversas franquias de sucesso em vendas, incluindo as séries Sonic the Hedgehog, Total War, Yakuza, Megami Tensei e Persona, sendo atualmente a maior produtora de arcades do mundo. Ela também opera fliperamas e produz uma variedade de outros produtos de entretenimento, como brinquedos. A empresa hoje é uma subsidiária da Sega Group Corporation, que por sua vez faz parte da Sega Sammy Holdings, um conglomerado multinacional.
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O Grande Legado da Sega Games
A Sega é a produtora de jogos de arcade mais prolífica do mundo, já tendo desenvolvimento, desde 1981, mais de quinhentos títulos, setenta franquias e vinte sistemas de arcade. Ela foi reconhecida pelo Guinness World Records por essas realizações. Martin Robinson da Eurogamer escreveu sobre a divisão de arcades da empresa: “É barulhenta, ampla e com um nítido senso de exibicionismo. Além de tudo isso, tem uma coisa que muitas vezes escapou de seu primo que mora nos consoles: sucesso”.
O Mega Drive já foi considerado um dos melhores consoles da história. Jeremy Parish da USGamer o creditou em 2014 por estimular o mercado ao quebrar o quase monopólio que a Nintendo mantinha na época, por ajudar a criar franquias esportivas modernas e popularizar consoles domésticos no Reino Unido. Kalinske achou que a Sega inovou ao desenvolver títulos para um demográfico mais velho e por pioneirizar o conceito de “dia de lançamento” com a estreia simultânea de Sonic the Hedgehog 2 na América do Norte e Europa. A campanha de divulgação do Genesis, realizada pela Sega of America, influenciou consoles posteriores.
O Saturn é bem visto por sua biblioteca, porém foi criticado pela falta de grandes franquias. A revista Edge escreveu que “lealistas fanáticos continuam a remanescer sobre o console que trouxe Burning Rangers, Guardian Heroes, Dragon Force e Panzer Dragoon Saga“. A gerência da Sega foi criticada pelo modo que lidaram com o console. Segundo Greg Sewart da 1UP.com: “o Saturn entrará na história como um dos mais conturbados e melhores sistemas da história”.
O Dreamcast é lembrado por estar à frente de seu tempo, possuindo vários conceitos e elementos que tornaram-se padrões em consoles posteriores, como por exemplo controle de movimento e funcionalidades online. Seu fracasso foi conectado com um período de transição na indústria de jogos eletrônicos. O autor Duncan Harris escreveu que o fim do Dreamcast “marcou o fim da cultura de jogos de arcade… O console da Sega deu esperanças que as coisas não estavam prestes a mudar para pior, que os princípios de gráficos rápidos, divertidos e atrativos não estavam prestes a afundar no pântano marrom e verde de jogos de guerra realistas”. Parish contrastou a diversa biblioteca do Dreamcast com o “sufocador sentimento de conservadorismo” que permeou a indústria pela década seguinte.
Damien McFerran da Eurogamer escreveu que as decisões da Sega no final da década de 1990 foram “um trágico espetáculo de super-confiança e práticas de negócios lamentavelmente equivocadas”. Travis Fahs da IGN comentou que, desde a tomada da Sammy, a Sega desenvolveu menos jogos, os terceirizou para estúdios ocidentais e que suas operações de arcade foram reduzidas significativamente. Mesmo assim, ele afirmou que a “Sega foi uma das desenvolvedoras mais ativas, criativas e produtivas que a indústria já viu, e nada do que pode acontecer com seu nome irá mudar isso”.
Haruki Satomi disse à revista Famitsu em 2015 que, em anos anteriores, a empresa tinha “traído” a confiança de fãs mais antigos e que ele esperava pode restabelecer a marca da Sega. Hiroyuki Miyazaki, gerente executivo da empresa, durante a divulgação do Sega Genesis Mini, refletiu sobre a história da Sega, dizendo que “Eu acho que a Sega nunca foi a campeã, no topo da companhias de jogos eletrônicos, porém eu acho que muitas pessoas amam a Sega por causa da imagem de azarão”.
Horowitz, em seu livro The Sega Arcade Revolution, conectou o declínio da empresa nos arcades pós-1995 com uma mudança na indústria, argumentando que seus problemas mais sérios vieram da perda de talentos criativos, especialmente Yuji Naka e Yu Suzuki, depois da compra da Sammy, porém concluiu ao afirmar que “no momento em que escrevo isto, a Sega está em sua melhor situação financeira em duas décadas. A companhia sobreviveu”.
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